O
avanço do gasto com seguro-desemprego e abono salarial, de 192% entre 2002 e
2012, fez com que setores do governo federal trabalhem para mudar as regras de
concessão dos benefícios. Proposta encaminhada pelo Ministério da Fazenda ao
Planalto, obtida pela Folha, defende a elevação do período mínimo de trabalho
para obtenção do seguro, hoje de seis meses, para até 18 meses, e a redução das
parcelas de acordo com as solicitações. A resistência à proposta é forte. O
Ministério do Trabalho é contrário às mudanças. O cenário político também é
desfavorável: boa parte das alterações em estudo precisa passar pelo Congresso
Nacional, que está com a base governista conflagrada. (Folha)
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